sábado, 13 de novembro de 2010

Alternativa ao Dólar

"Desde 2009, estamos chamando o BRIC para substituir o dólar nas transações. É um trabalho de convencimento", afirmou o Presidente Lula.
Segundo o presidente da Associação brasileira de comércio exterior (Abracex), Roberto Segatto, o único jeito de o Brasil conseguir encarar os EUA e a China é equipando o seu pólo industrial e reduzindo os impostos por meio de uma reforma tributária eficiente.
"Duas medidas são extremamente necessárias para amenizar os efeitos da queda do dólar, quer na importação ou na exportação, a primeira é a imediata renovação do parque industrial que apresenta média superior a 15 anos na tecnologia aplicada à produção. A segunda medida seria a redução da carga tributária que incide na produção média de 40%, como também a mão de obra, que chega a ultrapassar 100% do valor do salário. Portanto, uma política industrial que tivesse essa meta, e, que poderia também incentivar a importação de máquinas e equipamentos totalmente isentos de tributos, sem sombras de dúvidas iria possibilitar uma maior competitividade e amenizar a valorização do real frente ao dólar. Dessa maneira poderemos encarar os Estados Unidos e a China", relata Segatto.


Commodities
O preço alto das commodities agrícolas deve elevar a produção brasileira e os investimentos no setor agrícola do País. A afirmação é do analista da Cerealpar, Steve Cachia. Ele afirmou ainda que isso deverá ocorrer a partir da capitalização maior do agronegócio brasileiro, quando começa o período forte das exportações e pagamentos de safra no país, no início do ano que vem.
"O Brasil, como grande produtor e exportador, vai ser estimulado a produzir cada vez mais e continuar atendendo importadores como os países árabes", afirma Cachia.
"O açúcar está com o melhor preço dos últimos trinta anos. O algodão está com o melhor preço de todos os tempos." A maioria das commodities, entre elas a soja e seus derivados, está voltando aos patamares de 2008.

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