sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entendendo um pouquinho esse negócio de BRIC

Brasil, Rússia, Índia e China formam o Bric, bloco das economias emergentes que tende a substituir a liderança das atuais potências de países com menor tamanho e população. 
A China é quem possui hoje a maior população e os mais acelerados ritmos de crescimento. A Rússia despontou quando sua economia entrou em bancarrota e passou de uma economia estatizada e planificada a um regime de livre empresa privada. 
A China vem buscando combinar comunismo e mercado. No entanto, na medida em que este "combinado" se mostre inviável, o dragão do Oriente poderá acabar prisioneiro de suas próprias chamas e queimado por uma forte tensão social interna.  
Índia e Brasil, diferentemente de Rússia e China, nunca tiveram economias nacionalizadas planificadas por um partido comunista único. Ambas sempre foram repúblicas capitalistas. A democracia multi-partidária sempre caracterizou a Índia desde sua independência, há seis décadas, e o Brasil desde há mais de um quarto de século. 

Prós e contras

A Índia é o único dos quatro países do Bric que tem o inglês como língua oficial. O Brasil. por outro lado, tem as suas próprias vantagens. De todos os Bric, é o único que é homogêneo linguisticamente (mais de 99% de sua população fala português) e que carece de qualquer tensão armada a nível interno ou externo – enquanto que todos os outros três Bric têm problemas limítrofes, choques inter-étnicos, separatismos e insurgências. 
O Brasil é também o único dos Bric que vem conseguindo hegemonizar pacificamente seu sub-continente e também alcançando certa estabilidade e consenso estratégicos entre seus blocos de governo e de oposição. 

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